O autor, Tom Standage, escreve para a The Economist sobre negócios, economia e tecnologia. Era de se esperar que o livro fosse cheio de dados, detalhes históricos e números.
Com um texto bastante racional, em Uma História Comestível da Humanidade, ele traça a história da humanidade partindo da pré-história até os dias de hoje, descrevendo o alimento como um agente catalítico de transformações sociais, organização da sociedade, como agente geopolítico importante para o desenvolvimento industrial e expansão comercial e como ponto chave nas guerras e política internacional. As conexões que ele estabelece são bastante interessantes. Mesmo não consumindo, os alimentos enlatados nunca mais serão o mesmo para mim.
É uma leitura agradável e bastante informativa, mas me parece que o título é mais forte que o livro. Do meu ponto de vista, deixou bastante a desejar na discussão sobre agricultura orgânica, consumo de produtos locais, alimentos transgênicos e pegou muito leve na discussão sobre os problemas causados pela revolução verde.
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